Cérebros, nervos, musculos...
meu corpo explode em coisas que não sou eu
Os seres humanos fazem coisas maravilhosas
que o trasformaram em coisas terríveis.
M-D-M
Disse-Me-Deus
D-M-D
E Deus não mais existe
O Diabo expulso do céu...resiste.
D-M-D'
E as coisas caminham com seus pés
suas almas cheiram sangue
Quando se vendem em cada esquina.
Saíram de mim por cada poro
fugiram de mim pelo cansaço
romperam meu corpo de carne
fluido de óleo...pele de aço.
Ganham vida roubando a minha.
assumem porque abdico
falam porque calo
fetichizam porque reifico.
Sou eu que me olho coisa
já fui ela, mas me esqueço
É a vida que olho no corpo da coisa,
mas, morto...não me reconheço.
Mauro Iasi
que droga!
ResponderEliminarMais valia. Fica mais claro agora com esse poema.
ResponderEliminarPrecisei fazer um trabalho sobre a ontologia de Lukacs, e fui voltar ao Marx, e por sorte encontrei esse poema, que utilizei no trabalho. Obrigado professor, sem mais, este também é o último trabalho de economia que faltava para me formar sociólogo! Saudações!
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